Quando Steve Jobs subiu ao palco da Macworld em 9 de janeiro de 2007 para apresentar o iPhone original, ele estabeleceu uma meta ousada: vender 10 milhões de unidades até o final de 2008. Isso representava apenas 1% do mercado global de celulares — dominado por gigantes como Nokia, Motorola e BlackBerry.
A ideia parecia absurda para muitos. Como uma empresa que jamais havia fabricado um telefone conseguiria competir com marcas tão consolidadas? E mais: com um produto completamente novo, que desafiava os padrões da época?
Mas os resultados falaram mais alto. A Apple não apenas atingiu a meta — superou com folga, vendendo cerca de 13,7 milhões de iPhones até o fim de 2008. Foi o início de uma verdadeira revolução na indústria de telefonia móvel.
Dezoito anos depois, a história ainda está sendo escrita. A Apple acaba de alcançar uma marca impressionante: mais de 3 bilhões de iPhones vendidos desde 2007.
O marco foi anunciado por Tim Cook e celebrado por Greg Joswiak, chefe de marketing da empresa, que classificou o iPhone como “o produto tecnológico mais vendido da história”.
Hoje, é inegável: o iPhone transformou a forma como nos conectamos, trabalhamos, nos divertimos e vivemos. De “curiosidade cara” — como muitos o viam em seu lançamento — ele se tornou parte essencial da vida digital moderna.
Sumário
ToggleCrescimento contínuo
Com o tempo, o iPhone evoluiu em todos os aspectos: design, desempenho, câmeras, recursos de software e integração com o ecossistema da Apple. A cada nova geração, a base de usuários crescia — e os recordes de vendas também.
Atualmente, o iPhone não é apenas o smartphone mais vendido do mundo, mas também o produto de tecnologia de consumo mais vendido da história — superando consoles de videogame, computadores e qualquer outro dispositivo eletrônico.
E o ritmo não dá sinais de desaceleração.
No terceiro trimestre fiscal de 2025, a Apple registrou um crescimento de 13% nas vendas de iPhones, impulsionado especialmente pela retomada do mercado chinês.
Tim Cook atribuiu o desempenho à força da linha iPhone 16, deixando claro que o sucesso veio da inovação — e não de fatores externos como tarifas ou especulações.
Um legado difícil de igualar
É curioso pensar que tudo começou com uma meta que hoje parece modesta: 10 milhões de unidades. Na época, foi um salto ousado — e provavelmente só alguém como Steve Jobs teria coragem de apostar tão alto em algo tão novo.
Hoje, o iPhone é muito mais do que um smartphone. É um símbolo de inovação, status e cultura pop.
Se você já teve um iPhone, fez parte dessa história.
E agora, com 3 bilhões de unidades vendidas, uma coisa é certa:
o iPhone não foi apenas um sucesso — foi um divisor de águas no mundo da tecnologia.